Para quem ainda não o conhece, Chris Walker é um profissional experiente no mundo do marketing B2B, com uma trajetória que inclui a fundação de sua própria empresa, a Refine Labs, em 2019. Atualmente, ele é investidor e empreendedor, liderando a Poetto, uma empresa de otimização e análise de go-to-market.
Durante uma conversa no programa “Chris Walker: What Matters in B2B Marketing in 2024“ veiculado pelo canal Dreamdata, Chris compartilhou sua visão sobre as mudanças significativas que ocorreram no mundo do marketing B2B nos últimos anos. Com a pandemia da COVID-19, houve uma mudança drástica na forma como os profissionais de negócios pesquisam, descobrem e compram produtos. A adoção de plataformas online, como LinkedIn e Slack, aumentou significativamente, influenciando a maneira como os executivos buscam informações e interagem com suas comunidades.
Outra tendência observada por Chris é a desaceleração econômica a partir de 2022, que afetou especialmente as empresas de tecnologia e SaaS (software as a service). Anteriormente, essas empresas poderiam receber avaliações de receita muito altas, mas agora estão enfrentando uma pressão para otimizar seus gastos com vendas e marketing. Isso significa que estão sendo questionados sobre a eficácia de suas estratégias de marketing, o retorno sobre o investimento de suas equipes de desenvolvimento de receita e a necessidade da implementação de ferramentas e tecnologias adicionais.
Uma métrica-chave discutida por Chris é o período de retorno do custo de aquisição do cliente (CAC). Isso se refere ao tempo necessário para recuperar o investimento feito para adquirir um novo cliente. Em empresas de SaaS públicas, o CAC médio é de cerca de 40 meses, enquanto em empresas privadas, pode chegar a 60 meses. Isso significa que pode levar até cinco anos para uma empresa se tornar lucrativa com um novo cliente, o que representa um desafio significativo em um mercado onde as avaliações estão se normalizando.
Quem é Chris Walker?
Chris Walker se destaca como um influenciador digital B2B devido à sua abordagem ousada e perspicaz no marketing. Sua visão revolucionária sobre geração de demanda e estratégias centradas no comprador o posicionam como uma figura proeminente no cenário do marketing empresarial.
Como fundador e CEO da Refine Labs, Chris não apenas teoriza sobre o futuro do marketing B2B, mas também o coloca em prática. Ele compartilha suas ideias e insights através do podcast State of Demand Gen, alcançando uma audiência significativa de profissionais de marketing ávidos por estratégias eficazes e inovadoras.
A relevância de Chris como influenciador digital B2B reside na sua capacidade de desafiar o status quo e promover uma abordagem mais autêntica e centrada no cliente. Sua experiência prática, combinada com um entendimento profundo das tendências e desafios do mercado, o tornam uma fonte confiável de orientação e inspiração para aqueles que buscam impulsionar o sucesso de suas estratégias de marketing.
Chris Walker não apenas compartilha conhecimento, mas também demonstra como implementar efetivamente novas abordagens no marketing B2B. Sua capacidade de conectar teoria e prática, aliada a uma forte presença online, solidificam sua relevância como um influenciador digital de destaque no cenário empresarial atual.
Trajetória profissional notável:
Chris Walker é um nome que tem ganhado cada vez mais destaque no mundo do marketing digital. Conhecido por sua abordagem inovadora e estratégias visionárias, ele está transformando a forma como as empresas se conectam com seus clientes e impulsionam o crescimento.
Com mais de uma década de experiência no setor, Chris Walker construiu uma reputação sólida como um dos principais especialistas em marketing digital. Seu caminho começou em uma agência de publicidade de renome, onde ele rapidamente se destacou por sua capacidade de criar campanhas envolventes e obter resultados excepcionais para seus clientes.
Impulsionado por sua paixão pelo marketing digital, Chris decidiu fundar sua própria consultoria, a Walker Digital Strategies. Desde então, ele tem trabalhado com empresas de diversos setores, ajudando-as a navegar pelos desafios do marketing online e a aproveitar as últimas tendências e tecnologias.
O que torna Chris Walker verdadeiramente único é sua abordagem estratégica e centrada em dados. Ele entende que o marketing digital eficaz não é apenas sobre criar conteúdo atraente, mas também sobre analisar os dados e tomar decisões informadas com base em insights valiosos.
Chris é um mestre na utilização de ferramentas de análise de dados e inteligência artificial para identificar padrões de comportamento do consumidor, tendências de mercado e oportunidades de crescimento. Essa abordagem baseada em dados permite que ele desenvolva estratégias altamente personalizadas e eficientes para seus clientes.
Inovação e liderança de pensamento:
Além de seu trabalho prático, Chris Walker também é reconhecido como um líder de pensamento no setor. Ele é um palestrante frequente em conferências de marketing digital, onde compartilha suas ideias visionárias e inspira profissionais de todo o mundo.
Chris também é um colaborador regular em várias publicações de prestígio, onde escreve sobre os mais recentes desenvolvimentos em marketing digital, tendências emergentes e melhores práticas. Seus insights são amplamente respeitados e procurados por empresas que buscam se manter atualizadas em um ambiente digital em constante evolução.
Com sua combinação única de habilidades estratégicas, expertise em dados e visão inovadora, Chris Walker está moldando o futuro do marketing digital. Seja ajudando empresas a alcançar novos patamares de sucesso ou inspirando a próxima geração de profissionais de marketing, ele está deixando uma marca duradoura na indústria.
“Chris Walker: o que importa no marketing B2B em 2024”
O especialista em Marketing Digital e Análise de Dados, Chris Walker, concedeu uma entrevista reveladora ao canal Dreamdata, abordando importantes mudanças no cenário de marketing B2B nos últimos anos.
Chris Walker, conhecido por sua experiência no mercado B2B desde 2012 e fundador da empresa Refine Labs em 2019, agora é investidor e empreendedor à frente da nova empresa chamada Poetto, focada em otimização e análise de go-to-market. Ele destacou a significativa transformação na dinâmica entre compradores B2B e empresas do setor nos últimos 12 anos, especialmente ressaltando a desconexão entre a evolução dos compradores e a lentidão das empresas em acompanhar essas mudanças.
Uma das mudanças cruciais identificadas por Walker é a forma como os profissionais B2B pesquisam, descobrem e compram produtos, especialmente acelerada pela pandemia de COVID-19. Executivos mais experientes, que antes não utilizavam ativamente plataformas como o LinkedIn ou comunidades online, foram impulsionados a adotar esses meios durante o trabalho remoto. Isso resultou em uma maior confiança nessas fontes de informação em comparação a fontes tradicionais como Google ou firmas de análise.
Outro aspecto fundamental discutido por Walker é a desaceleração econômica a partir de 2022, afetando principalmente empresas de tecnologia e SaaS. Anteriormente, tais empresas poderiam ser avaliadas em até 100 vezes a receita, mas agora esse valor se estabilizou em 4 a 6 vezes, gerando pressão sobre os investimentos em vendas e marketing. Isso reflete diretamente nos períodos de retorno de investimento em aquisição de clientes (CAC payback periods), que se estendem para até 60 meses em empresas privadas, afetando a rentabilidade e a capacidade de crescimento dessas empresas.
Walker também abordou a necessidade crescente de eficiência nos investimentos em go-to-market, destacando a importância de otimizar estratégias de marketing e vendas diante das novas realidades econômicas.
O impacto dessas mudanças é significativo, especialmente para empresas SaaS em fase privada, onde o tempo para recuperar o custo de aquisição de clientes é prolongado. Isso demanda uma revisão crítica nos gastos com vendas e marketing, visando uma maior eficiência e retorno sobre o investimento.
Em resumo, a entrevista de Chris Walker oferece insights valiosos sobre as transformações no marketing B2B, desde a mudança nos comportamentos dos compradores até os desafios econômicos enfrentados pelas empresas de tecnologia. Seus comentários ressaltam a necessidade urgente de adaptação e eficiência nas estratégias de go-to-market para garantir o sucesso em um ambiente competitivo e dinâmico como o atual.
O cenário do marketing B2B está passando por mudanças significativas nos últimos anos, especialmente no que diz respeito aos períodos de retorno de investimento (CAC payback periods) e a pressão crescente sobre a eficiência dos gastos em vendas e marketing:
Walker destacou que os períodos de retorno de investimento de até 48 a 60 meses, comuns em empresas de tecnologia e SaaS, estão colocando uma pressão considerável sobre as operações comerciais. Isso significa que, em média, uma empresa leva até cinco anos para recuperar o investimento feito em cada cliente adquirido. Essa realidade é ainda mais evidente mesmo nas empresas consideradas de alto desempenho, onde o período de payback pode chegar a dois anos.
A redução desses períodos de payback torna-se uma prioridade para os CFOs e equipes de go-to-market. No entanto, Walker alerta que simplesmente cortar custos de maneira indiscriminada pode ser prejudicial. Em vez disso, ele enfatiza a importância de identificar e otimizar os investimentos de maior retorno sobre o investimento (ROI), eliminando o que não gera resultados significativos e ampliando o que realmente impulsiona o crescimento.
Segundo Walker, uma abordagem eficaz para reduzir o CAC payback period é focar em melhorar o ROI das iniciativas de go-to-market, destacando o que funciona melhor e eliminando o que não está contribuindo de forma significativa para os resultados. Isso envolve uma análise profunda das estratégias de vendas, marketing e operações, visando uma alocação mais inteligente dos recursos.
Ele também menciona a importância de evitar cortes generalizados e superficiais nos gastos, que muitas vezes resultam em uma diminuição da eficácia das operações comerciais. Em vez disso, Walker destaca a necessidade de uma abordagem mais cirúrgica, identificando os pontos de maior impacto e priorizando-os na alocação de recursos.
Quando questionado sobre as diferenças entre suas empresas, Refine Labs e Poetto, Walker explicou que Refine Labs é uma agência especializada em demanda digital e marketing baseado em contas (ABM), enquanto a Poetto foca em otimizar todo o go-to-market, abrangendo vendas, SDRs, operações e tecnologia. A empresa Poetto também desenvolve tecnologia proprietária para análise de sinais, uma área inovadora e promissora no marketing atual.
Walker destaca o papel crescente dos sinais (signals) no marketing B2B, comparando esse conceito ao crescimento anterior do marketing baseado em contas nos últimos cinco anos. Ele descreve os sinais como dados específicos que indicam a intenção ou interesse de um potencial cliente, permitindo uma abordagem mais precisa e oportuna na captação e conversão de leads.
O futuro do go-to-market, segundo Walker, será cada vez mais orientado pelos sinais, onde as empresas buscarão entender e responder às informações transmitidas pelos clientes em potencial para maximizar o impacto de suas estratégias de marketing e vendas.
Em suma, a entrevista de Chris Walker oferece uma visão esclarecedora sobre os desafios e oportunidades atuais no marketing B2B, destacando a importância de uma abordagem estratégica e orientada por dados para otimizar o retorno sobre os investimentos em go-to-market. A busca por eficiência e inovação será fundamental para as empresas que desejam prosperar em um ambiente competitivo e em constante evolução.
A utilização estratégica de sinais (signals) emergiu como uma abordagem promissora:
No cenário dinâmico do marketing B2B, a utilização estratégica de sinais (signals) emergiu como uma abordagem promissora para impulsionar o sucesso das estratégias de go-to-market. Em uma entrevista esclarecedora ao canal Dreamdata, Chris Walker discutiu o papel transformador dos sinais na identificação e captação de oportunidades de negócio de forma mais eficiente e precisa.
Walker descreveu os sinais como dados específicos que indicam a intenção ou interesse de um potencial cliente. Esses sinais são gerados em diversas etapas, desde a interação online até eventos específicos, como solicitações de preços ou participação em webinars. A análise desses sinais permite identificar padrões que predizem o sucesso nas vendas, aumentando a velocidade de conversão e otimizando o retorno sobre os investimentos em marketing e vendas.
Uma das principais vantagens dos sinais é sua capacidade de prever a eficácia das atividades de marketing e vendas antes mesmo da criação de oportunidades formais. Isso representa uma mudança significativa em relação à abordagem tradicional, que geralmente se concentra apenas nas etapas finais do processo de vendas.
Walker destacou a importância de mapear os sinais relevantes para cada segmento e vertical de mercado. Isso permite uma abordagem mais direcionada e eficiente na alocação de recursos, priorizando as atividades que geram os sinais mais impactantes em termos de conversão e retorno sobre o investimento.
Ao analisar os dados dos sinais, é possível identificar padrões de comportamento dos clientes que não seriam evidentes apenas observando os casos de sucesso. Isso representa uma mudança fundamental na abordagem de análise de dados em B2B, ampliando o escopo das informações consideradas para incluir também os casos de não conversão.
Walker enfatizou a importância de olhar além das métricas tradicionais de sucesso, como taxa de conversão ou retorno sobre investimento, e considerar também os sinais que indicam os motivos pelos quais uma oportunidade pode ter sido perdida. Isso permite uma abordagem mais holística na otimização das estratégias de go-to-market, focando não apenas nos pontos fortes, mas também nas áreas de melhoria.
No contexto do marketing baseado em contas (ABM), Walker apontou que a próxima onda de go-to-market estará centrada nos sinais gerados por contas de alta qualidade. Isso significa identificar os sinais mais relevantes e o momento ideal para investir recursos de publicidade e vendas, visando maximizar a geração de leads qualificados e o fechamento de negócios.
Para as empresas B2B, a adoção de uma abordagem baseada em sinais representa uma oportunidade única de otimizar os investimentos em go-to-market, alinhando de forma mais precisa as estratégias de marketing e vendas com os padrões reais de comportamento dos clientes.
Em resumo, a integração de sinais como uma dimensão chave na análise de dados de go-to-market oferece uma nova perspectiva para otimizar o desempenho das estratégias comerciais. Ao priorizar os sinais mais impactantes e entender os motivos das não conversões, as empresas podem adaptar suas abordagens de forma mais ágil e eficaz, impulsionando o crescimento e a competitividade no mercado B2B.
A importância de eliminar as barreiras entre marketing e vendas ao identificar e priorizar os sinais mais relevantes que impulsionam as conversões e o retorno sobre o investimento:
No ambiente dinâmico do go-to-market, é fundamental superar as análises departamentais isoladas e adotar uma abordagem integrada baseada em sinais para impulsionar o sucesso das estratégias comerciais. Chris Walker ressaltou a importância de eliminar as barreiras entre marketing e vendas ao identificar e priorizar os sinais mais relevantes que impulsionam as conversões e o retorno sobre o investimento.
Uma das principais mudanças propostas por Walker é a transição para uma mentalidade orientada por sinais, na qual os líderes de receita (Chief Revenue Officers), CMOs e responsáveis por operações de receita (RevOps) se concentram nos sinais que realmente importam, independentemente de qual equipe os gerou. Isso contrasta com a abordagem tradicional de análise baseada em silos departamentais, na qual cada equipe tem seus próprios conjuntos de dados que não se alinham entre si.
Walker enfatizou que muitas empresas enfrentam desafios ao tomar decisões estratégicas devido à falta de dados precisos e integrados. Isso muitas vezes resulta em cortes generalizados nos investimentos de go-to-market ou em inação devido à falta de confiança nos dados disponíveis.
Para resolver esse problema, Walker defende a adoção de uma abordagem mais holística, na qual as equipes de go-to-market se concentrem nos sinais que realmente impulsionam o sucesso das vendas. Isso requer uma mudança cultural e estratégica para garantir que os dados sejam integrados e analisados de forma abrangente, fornecendo uma visão mais clara e precisa do desempenho geral.
Em relação ao papel do marketing no go-to-market, Walker discutiu a importância de os profissionais de marketing adotarem uma mentalidade mais ampla, alinhada aos objetivos comerciais e financeiros da empresa. Isso envolve compreender a jornada do cliente desde o primeiro contato até a conversão final e além.
Uma estratégia fundamental para os profissionais de marketing é se envolver mais diretamente com os processos de vendas, como fazer ligações para leads e participar de reuniões de demonstração. Essa experiência prática permite uma compreensão mais profunda dos desafios e oportunidades enfrentados pelas equipes de vendas, facilitando a colaboração e o alinhamento entre os departamentos.
Ao adotar uma abordagem mais integrada e orientada por sinais, as equipes de go-to-market podem otimizar seus investimentos, priorizando as atividades que geram os melhores resultados. Isso inclui identificar os sinais mais impactantes, como solicitações de preços ou interações específicas, e utilizá-los para informar estratégias mais eficazes de marketing e vendas.
No cerne dessa abordagem está o reconhecimento de que o sucesso no go-to-market depende da colaboração e da compreensão mútua entre marketing e vendas. Ao compartilhar dados e insights de forma mais eficaz, as empresas podem alinhar suas estratégias para maximizar o retorno sobre o investimento e impulsionar o crescimento sustentável.
Em resumo, a adoção de uma abordagem orientada por sinais no go-to-market representa uma mudança significativa na forma como as empresas abordam o marketing e as vendas. Ao integrar dados e insights de forma mais holística, as equipes podem tomar decisões mais informadas e eficazes, impulsionando o sucesso comercial e o crescimento sustentável no mercado B2B.
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O “sales velocity” é uma métrica crítica que combina diversos elementos-chave do processo de vendas:
Um dos desafios cruciais enfrentados por empresas B2B é estabelecer um framework métrico robusto que oriente suas estratégias de go-to-market de forma eficaz. Chris Walker compartilhou insights sobre métricas-chave que podem ajudar as empresas a focarem nos números certos para impulsionar o sucesso comercial.
Em vez de se perder em uma infinidade de métricas, Walker destaca a importância de se concentrar em indicadores específicos que realmente impulsionam o desempenho do go-to-market. Uma abordagem que ele sugere é avaliar o “sales velocity” e seus quatro componentes principais: valor médio do contrato (ACV), taxa de conversão, ciclo de vendas e volume de pipeline gerado. Esses indicadores fornecem insights detalhados que alinham as equipes de vendas e marketing em torno de objetivos comuns.
O “sales velocity” é uma métrica crítica que combina diversos elementos-chave do processo de vendas. Ele é calculado dividindo o valor médio do contrato pelo ciclo de vendas e pela quantidade de pipeline gerado. Isso permite avaliar a eficiência do processo de vendas, destacando áreas que podem ser otimizadas para impulsionar o crescimento e a produtividade.
Outra métrica relevante discutida por Walker é o “signal-to-win ratio” (relação sinal para conversão). Este indicador avalia a eficácia dos diferentes sinais ou interações dos clientes ao longo do processo de vendas. Por exemplo, um sinal forte, como uma solicitação de preço no site da empresa, geralmente resulta em uma taxa de conversão mais alta do que um lead frio obtido de uma lista de contatos.
Walker destaca a importância de entender a relação entre os sinais e as taxas de conversão para otimizar a eficácia das estratégias de go-to-market. Ele enfatiza que os profissionais de go-to-market têm o poder de aumentar a eficiência e a produtividade sem necessariamente aumentar o volume de leads.
Além disso, Walker menciona a relevância do retorno sobre o investimento em marketing (Marketing ROI) como uma métrica fundamental para avaliar o desempenho das iniciativas de marketing. Essa métrica combina os gastos de marketing com os resultados obtidos em termos de geração de pipeline e receita. Ao monitorar o ROI de marketing de forma consistente, as empresas podem identificar padrões de desempenho e ajustar suas estratégias com base em dados concretos.
O objetivo principal dessas métricas é proporcionar uma visão clara e abrangente do desempenho do go-to-market. Isso permite que as empresas identifiquem áreas de melhoria e aloquem recursos de forma mais eficiente para maximizar o retorno sobre o investimento.
Ao adotar um framework métrico sólido, as empresas podem alinhar melhor suas estratégias de go-to-market com os objetivos de negócios, promovendo uma cultura de análise e otimização contínua.
Em resumo, as métricas discutidas por Chris Walker fornecem um guia claro para orientar as estratégias de go-to-market, permitindo que as empresas se concentrem nos indicadores certos para impulsionar o crescimento e maximizar o retorno sobre o investimento em marketing e vendas. Essa abordagem baseada em dados é essencial para o sucesso sustentável das empresas no mercado B2B cada vez mais competitivo.
Por que as inscrições gratuitas (free trials) têm taxas de conversão tão baixas:
Para otimizar a eficiência das estratégias de go-to-market, Chris Walker enfatiza a importância de direcionar o foco para os sinais mais relevantes que indicam prontidão de compra por parte dos clientes. Isso significa abandonar abordagens amplas, como ebooks genéricos, que demandam milhares de conversões para gerar impacto significativo.
Walker destaca a necessidade de classificar e priorizar os sinais com base em sua eficácia na geração de resultados. Isso inclui não apenas os sinais tradicionais do site principal da empresa, mas também os provenientes de parceiros, dados de segunda parte e análises de plataformas como UserGem e Six Sense.
Ao entender o custo de cada sinal e sua relação com as conversões, as empresas podem otimizar seus investimentos para se concentrar nas contas que demonstram sinais claros de intenção de compra. Isso permite uma alocação mais inteligente de recursos, reduzindo a dependência de estratégias de alto volume e baixa qualidade.
Uma questão relevante surge sobre por que as inscrições gratuitas (free trials) têm taxas de conversão tão baixas. Walker explica que muitas empresas B2B obtêm inscrições gratuitas por meio de estratégias de marketing de performance, como anúncios no Google Ads ou SEO de alto volume. Esses métodos tendem a atrair um grande número de leads de baixa qualidade, resultando em taxas de conversão insatisfatórias.
Ele destaca a importância de analisar cuidadosamente o perfil dos leads provenientes de inscrições gratuitas para identificar se são clientes em potencial ou simplesmente curiosos. Ao entender a origem desses leads e sua qualidade, os profissionais de marketing podem ajustar suas estratégias para atrair leads mais qualificados.
Walker também aborda práticas passadas de empresas PLG (Product-Led Growth) que priorizavam o crescimento das inscrições gratuitas sem considerar a qualidade dos clientes convertidos. Essas estratégias, embora tenham sido eficazes em levantar fundos no passado, agora são consideradas inadequadas devido à ênfase crescente na eficiência e na qualidade das conversões.
Uma das principais lições tiradas da discussão é a necessidade de adotar uma abordagem centrada nos sinais de compra, tanto em nível de conta quanto em nível individual. Isso envolve identificar e priorizar os sinais que indicam prontidão de compra em vez de simplesmente ampliar o volume de leads.
Ao integrar dados de sinais em toda a jornada do cliente, as empresas podem identificar padrões de comportamento e tomar decisões mais embasadas. Isso permite uma otimização contínua das estratégias de go-to-market, maximizando a eficácia e o retorno sobre o investimento.
Em resumo, a abordagem de Chris Walker destaca a importância de priorizar os sinais de compra mais relevantes, abandonando estratégias amplas e focando em qualidade sobre quantidade. Essa mudança de mentalidade é essencial para impulsionar o crescimento sustentável das empresas B2B no ambiente competitivo atual.
Aproveitando ao máximo os recursos disponíveis ao iniciar uma startup:
Chris Walker destaca a importância de aproveitar ao máximo os recursos disponíveis ao iniciar uma startup, enfatizando que a falta de dinheiro pode ser transformada em uma vantagem. Em vez de se preocupar com grandes investimentos, ele encoraja os empreendedores a se concentrarem em estratégias ágeis, conteúdo especializado e construção de comunidades.
Para startups com recursos limitados, Walker sugere focar em três áreas principais que podem impulsionar o crescimento: expertise do cliente, estratégia eficaz de criação e distribuição de conteúdo e realização de eventos ao vivo acessíveis. Essas abordagens não apenas economizam dinheiro, mas também estabelecem bases sólidas para o crescimento futuro.
Outra área abordada por Chris Walker é o impacto da inteligência artificial (IA) no mercado. Ele prevê que a IA substituirá tarefas realizadas por capital humano caro e muitas vezes ineficiente, como os representantes de desenvolvimento de vendas (SDRs), especialmente aqueles que lidam com negócios de pequenas e médias empresas.
O uso da IA para automatizar tarefas repetitivas, como o envio de e-mails personalizados e mensagens no LinkedIn, pode melhorar a consistência e a eficiência das interações com os clientes. Isso permite que as empresas reduzam custos, mantendo a qualidade das atividades de prospecção e geração de leads.
Além disso, Walker destaca os três estágios principais nos quais a IA está impactando o mercado B2B:
- Ajuste certo (Right Fit): Muitas empresas já têm dados sobre quais contas são mais adequadas para seus produtos ou serviços. A IA pode ajudar a automatizar a identificação dessas contas ideais com base em dados históricos e comportamentais.
- Momento certo (Right Time): Uma das maiores deficiências das empresas B2B é a falta de dados sobre quando é o momento certo para entrar em contato com clientes em potencial. A IA pode preencher essa lacuna, fornecendo insights sobre os momentos ideais para iniciar conversas com leads.
- Mensagem certa (Right Message): Uma vez identificados o ajuste certo e o momento certo, a IA pode ajudar a personalizar e otimizar as mensagens de vendas, escolhendo os canais mais eficazes e ajustando os conteúdos para aumentar as taxas de conversão.
O futuro do marketing B2B será cada vez mais impulsionado pela inteligência artificial, permitindo que as empresas otimizem seus esforços de vendas e marketing com base em dados precisos e insights acionáveis. Essa transformação promete melhorar não apenas a eficiência, mas também a eficácia das estratégias de go-to-market, gerando resultados significativos mesmo com recursos limitados.