Segundo especialista, uso diário está parecido com o de um domingo: cresce durante a manhã, atinge um patamar à tarde e tem pico à noite.
O isolamento social causado pelo coronavírus aumentou o consumo de internet e causou mudanças no padrão de consumo da rede. O tráfego de dados usados em conferências de vídeo, serviços de streaming, notícias e sites de comércio virtual subiu desde a declaração da pandemia — principalmente nos países mais afetados.
Temos internet o suficiente?
O aumento do tráfego, ainda não está fora do normal. O que aconteceu foi uma mudança nos horários ficando muito parecido ao consumo de um domingo.
Por esse motivo, a Anatel recomendou a provedores que aumentem a capacidade fornecida aos usuários por causa da doença, inclusive com acesso sem cobrança na franquia de dados a informações oficiais do Ministério da Saúde.
Na Europa, onde a crise causada pela doença está mais acentuada, os Pontos de Intercâmbio têm apresentado alta no consumo de banda de 10% a 20% em países como Alemanha e Reino Unido — e até 40% na Itália, país com o segundo maior número de casos registrados da doença.
Em universidades europeias, o isolamento fez com que o uso da internet se tornasse mais parecido com os dos finais de semana, quando esses lugares têm menos acessos.
Rede é feita para resistir a mudanças
Apesar do leve aumento e das mudanças do perfil de consumo, não há preocupação com eventual interrupção do serviço. Embora alguns aplicativos e sites fiquem fora do ar ou possam ter problemas de serviço, o núcleo da internet é mais robusto.
Em entrevista ao G1, Sirota, do IX.br, disse que a internet é uma rede muito distribuída e resiliente, bastante imune a falhas. “A internet no brasil é muito robusta. Não devemos ter problemas nesse sentido”, afirma. “Temos muita capacidade instalada, principais provedores de conteúdo tem bastante conectividade, e acesso é um gargalo.
Fonte: G1