Quando se adquire um smartphone, umas das principais dúvidas fica por conta da bateria. Apesar da modernidade e do grande avanço nos quesitos câmera, memória e velocidade, a duração da vida útil do aparelho ainda traz grandes preocupações. E pelo que parece, ao passar do anos, esse “problema” pouco regrediu de fato.
Pensando nisso, pesquisadores da Universidade de Monash, desenvolveram uma bateria a base de lítio e enxofre. A nova tecnologia permite que o aparelho tenha energia suficiente para ficar ligado durante cinco dias sem interrupções. Se adequado para um veículo, a bateria pode fazer com que um carro elétrico tenha autonomia de até 997 quilômetros.
Baixo custo
Além dos benefícios ao usuário, a bateria tem baixo custo e tem um impacto ambiental reduzido. Fato importante já que veículos abastecidos com combustíveis fósseis são responsáveis por grande parte dos poluentes no ar.
Entretudo, a “Engadget” afirmou que agora o desafio dos pesquisadores é fazer com que a bateria se transforme em produto e conseguir que chegue ao mercado. Ao passar dos anos, houveram muitos avanços, porém nenhum pesquisador chegou às vias de fato nas produções. É muito difícil produzi-las em grande volume e muitas vezes essas tecnologias não saem do papel. Porém, tudo indica que a equipe da Monash está próxima de oferecer esse produto mais prático. O Instituto de Fraunhofer na Alemanha já está produzindo as baterias e provavelmente os testes em veículos elétricos devem começar agora em 2020, na Austrália. Eles também receberam uma patente para auxiliar na invenção.
A tecnologia pode demorar para ser concluída e chegar no mundo real. No entanto, se ocorrer de fato, a evolução poderá reduzir o aborrecimento em bateria para dispositivos móveis e principalmente aumentar o vida útil dos smartphones.