Passamos por uma transformação nas relações sociais nos últimos anos, igualmente, o marketing digital precisou se adequar à nova realidade. Nesse novo momento social e econômico os consumidores são os atores mais poderosos.
Em primeiro lugar, para se adequar à essa nova era, os profissionais de marketing devem lembrar que seu público alvo é composto,acima de tudo, por seres humanos que possuem defeitos e cometem erros.
Dessa forma, é extremamente necessário criar uma marca que reflita essas vulnerabilidades. As marcas devem ser amáveis e honestas admitindo os seus erros. Pois, nesse novo cenário, o principal objetivo é criar um sentimento de confiança e amizade com o cliente.
Com o intuito de criar um marketing centrado no ser humano, foi adotada a antropologia digital. Inicialmente , temos que lembrar que a antropologia é uma ciência que se dedica ao estudo aprofundado do ser humano, é um termo de origem grega, formado por “anthropos”( homem) e “logos” (conhecimento).
A antropologia digital se dedica a entender como funciona a conexão entre humanidade e tecnologia digital e explora como os seres humanos interagem com as interfaces digitais.
Um marketing criado a partir da antropologia digital, aborda seus consumidores como seres humanos completos, que pensam e possuem sentimentos. Dessa forma, preenchem as necessidades funcionais e emocionais dos consumidores, sem esquecer dos seus anseios e desejos.
Para incorporar a antropologia digital nas estratégias da sua empresa, use métodos como: Escuta Social, netnografia e pesquisa empática.
Escuta Social:
Monitora o que vem sendo dito nas redes sobre sua marca. É usada principalmente para avaliar o marketing de conteúdo, além de identificar leads .
É ótima para gestão social do relacionamento com clientes, para identificar queixas e resolvê-las antes que prejudiquem a imagem da marca. Em suma, a escuta social é uma ótima ferramenta, pois, capta a dinâmica social das comunidades. As pessoas são muito mais sinceras ao comentar em posts, entre seus grupos, do que respondendo entrevistas.
Netnografia:
Criada por Robert Kozinets , é um método que adapta a prática da etnografia para estudar comportamentos humanos em comunidades on-line. Imitando a etnografia, a netnografia emerge nas comunidades de forma discreta. Sendo essa a principal diferença entre a netnografia e a escuta social, pois os netnográficos realmente entram nas comunidades e desenvolvem empatia pelos outros membros. Com a permissão primordial dos membros das comunidades onde serão realizadas as pesquisas, os netnográficos emergem no exercício da escuta social.
Pesquisa empática:
Conhecida como IDEO e Frog, a pesquisa empática exige observação pessoal, diálogo e uma colaboração entre pesquisadores e membros da comunidade. Dessa forma, é a que mais se parece com a etnografia tradicional. Para seu funcionamento, a pesquisa empática engloba vários profissionais, como psicólogos, antropólogos, engenheiros, projetistas de produtos e profissionais de marketing. Por serem de áreas diferentes, cada profissional terá sua atenção chamada por algum fator diferente. Geralmente, o resultado dessas pesquisas levam à criação de uma nova campanha de marca.
A antropologia digital irá diferenciar sua marca , consequentemente, atrairá mais leads e sua competitividade se manterá .
As mudanças ocorrem de forma rápida, todas as relações estão se concentrando no digital.
Se adapte para não ficar para trás!
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Até logo!